domingo, 24 de maio de 2009

Pra dizer tudo com muito pouco


Amar com fé eu vou!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Meu nome é Gal, ops, meu nome é Gafe!


Meu nome devia ser Aline Leonardo Gafe e não Gal, como insiste em me chamar meu amigo Rimene. Porque eu sou A GAFE em pessoa. Faz tempo que eu não cometo uma séria, mas hoje pela manhã, conversando com minhas colegas de trabalho, eu relembrei uma de doer!

Foi há uns seis anos, sei lá, talvez mais, talvez menos. Me lembro apenas que era época dos jogos eliminatórios ou amistosos (o que é que eu sei!) para a Copa do Mundo. Eu trabalhava na redação do Popular naquele esquema de exclusividade, então, faltava só levar o colchãozinho: vivia e respirava redação.


Saí um dia de lá, já tarde da noite, e fui para um barzinho ali por perto. Sentei e fiquei prestando atenção no jogo que estava sendo exibido no telão. Era a seleção e eu me entreti com aquilo. De repente, não mais que de repente, a voz do Galvão Bueno se exalta:

- Vai Ronaldinho gaúcho, esse menino é demaaaaaaaaaais, e ele driblou um e driblou dois e lá vai ele! Roooooooooonaldinho Gaúcho...

Nisso, eu levando da cadeira e feito louca com o futebol do menino, começo a gritar:

-Ai meu Deus, vaaaaaaaaaaiiiii Ronaldinho, pelo amor de Deus! Driblou outro, mais um, meu Deus.... Geeeeeeeeeeeente (bato na mesa), gooooooooooooooooooooool!!!!!!!!!!

Não contente, eu viro pro lado e começo a pular de felicidade de ver tanta habilidade junta no futebol e, neste exato instante, eu percebo o bar in-tei-ro me olhando de boca aberta, em silêncio.

Olhei pra mesa onde eu estava com aquela cara de 'uai, quem morreu?' e algum caridoso me olha, me puxa pelo braço, me senta, e solta a bomba:

-É reprise!

Precisa dizer que eu queria sumir?

sábado, 16 de maio de 2009

Olha o picoléeeeeeeeeee!


Meu terceiro mouse em um mês começou a implicar comigo e desci com a intenção de ir até a Fujioka da Assis Chateaubriand para trocar o produto. Quando eu saí do elevador escutei uns gritos estranhos e me apressei pra ver o que o estava acontecendo. O porteiro quando viu minha expressão, entre a curiosidade e a apreensão, começou a rir:


- Ele passa por aqui todo dia, nunca viu não?


- Não!, e fui esticando o pescoço pra saber o que acontecia do lado de fora.


Um picolezeiro, desses que empurram carrinho pelas ruas, gritava, mas gritava mesmo, a todo pulmão:


- Picolé de cajáaaaaaaaaaa

- Picolé de rapaduuuuuuuuuuura

- Picolé de beterraaaaaaaaaaba!


Negro retinto, camiseta verde com a marca da sorveteria, braços musculosos, talvez de tanto empurrar o carrinho, tênis confortáveis e um jeans recordista em bolsos, ele foi subindo a 8-A aos berros com um andar meio cambaleante que me fez pensar se ele não estaria bêbado. Mas logo pensei que seria difícil conseguir tanta disposição em alguém alcoolizado.


Pouca gente na rua, fiquei debruçada no muro da garagem pensando na seriedade com que esse moço abraça seu metier... Admirável sua vontade de conseguir diminuir o peso do carrinho. Mas, não pude deixar de rir quando pensei na energia desperdiçada com sabores tão ruins!

domingo, 10 de maio de 2009

Saudade é madrasta


Ontem fui ao shopping com uma amiga minha que queria ajuda pra escolher uma bolsa pra mãe dela. Shopping cheio, gente com sacolas, filas pra fazer pacote de presente, participar de promoções, essas coisas. Há alguns anos não compro presente para o Dia das Mães. Ao contrário, fico tentando lembrar os presentes que ganhei da minha, enquanto ela estava por aqui. E, hoje, já bem cedo, essa idéia me ocorreu de novo
feito um motorzinho na minha cabeça: o que minha mãe me deu de mais valioso? Quais foram os momentos mais bacanas que vivemos juntas? E, claro, uma enxurrada de lembranças foi chegando.

Me lembrei de uma vez que ela, decepcionada com o resultado de umas encomendas que havia feito para que eu pudesse viver um personagem num desfile de 7 de Setembro, desmontou um vestido novinho que ela havia usado uma única vez, para fazer um lindo pra mim. Também me recordei dela descendo a rua de sombrinha em punho (odiava sol) comigo ao lado indo pra casa de uma costureira que tinha estudado comigo na infância e de quem eu não me lembrava mais com clareza: "Minha filha, o nome dela é tal, estudou com você não sei onde e ela te adora", escutei ela me dizer num gesto solidário não só da mãe que quer proteger a filha, mas, principalmente, de prestigiar a moça, humilde e de família pobre.

Também me veio à memória o dia em que ela viu um vestido azul na vitrine de uma confecção, que só vendia por atacado, e decidiu naquele exato instante que a roupa era minha, tinha sido feita pra mim.

- Delux, é atacado, tem de comprar no mínimo seis peças. Esquece!, eu disse.

- É seu, ainda que eu tenha que comprar os outros cinco!, disse entrando na confecção, de onde saiu um quarto de hora depois com o vestido debaixo do braço e um brilho no olhar tão intenso que chegava a ser infantil!

E bastou fechar um pouco os olhos pra lembrar dos últimos dias que passamos juntas. Enquanto meu pai afivelava minhas malas, organizava tudo que era necessário pra minha mudança pra Europa, a gente se divertia. Eu ensinava a ela usar a internet e, grata, ela me ensinava a fazer crochê. E do nada, no meio disso tudo, ela me colocava no colo em silêncio, como também foi nossa melhor conversa.

Estávamos na fazenda do meu pai e ficamos só nós duas na casa. Ainda estava cedo e, então, colocamos nossas cadeiras na área, onde já batia um pouco de sol, e ficamos conversando até que ela cochilou e eu, aproveitando, também fechei os olhos. Compreendi naquela hora a imensidão do laço que nos unia e foi assim que o silêncio fez parte de um dos momentos mais perfeitos da minha vida.

Relembrando isso tudo, entre outras coisas, sinto uma vontade enorme de ler a última carta que ela me escreveu e onde ela dizia: "Nina, minha filhinha, continue com a coragem que você sempre teve e tudo dará certo. A saudade, a sua falta é indescritível, mas acima de tudo está o nosso (ela era sempre ela e meu pai) amor por você e nosso desejo de ver você realizar todos os seus sonhos. Isso, sim, nos dá força e nos faz felizes quando sentimos a distância que nos separa."

Depois de reler isso, concluo, sem dificuldade, que a saudade realmente é madrasta, mas que herdei dela a coragem de acreditar que, sim, tudo dará certo. Afinal, o que ela me deixou de mais precioso foi a honra de ser sua filha e carregar comigo – ainda tão vivo - o privilégio de seu amor.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Solteira?!


Muitos de vocês que passam aqui pra uma caneca de café comigo são também aqueles que frequentam o meu Orkut. Então, concluo que já devem ter reparado numa pequena mudança em relação ao meu estado civil: solteira!

Hummmmm...

Aposto que vocês não relacionaram esse pequeno detalhe ao fato de Brad, my Brad, estar no Brasil e aqui pertinho de mim, né? ;)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Toma lá dá cá

Ah, meu Deus!
Lá vem Ele
me testar mais uma vez,
saber se aguento
ou se arrebento.
Já Te disse meu caro:
manda, que eu encaro!