Fiz uma coisa diferente nesse domingo: acordei cedo. Pra quem acha que eu tinha um programa interessantíssimo, é bom deixar claro que saí da cama apenas para tomar um bom café da manhã e... ficar de papo pro ar! O fato é tão inusitado porque passo a semana inteira com o despertador programado para às 7h15 e, não raro, escolho dormir mais uns minutinhos a tomar café em casa.
Nas manhãs dos dias úteis, odeio aquela sensação de não ser dona do meu tempo, de negar ao meu corpo – quase sempre cansado e mais afeito as noites do que as manhãs – o merecido repouso. Então, antes mesmo de abrir os olhos, me torturo pensando porque não estudei para fazer alguma coisa que me permitisse ser a soberana única de minhas horas. E, todo dia, como quem tira sarro, meu cérebro manda a mesma mensagem: tá perdendo tempo, menininha! Vai se atrasar! Resignada, saio da cama como um leão despenteado e a sensação ruim só acaba no banho ou no momento em que bebo uma boa caneca de café.
Por tudo isso, no fim de semana, é sagrado acordar por mim mesma, só quando meu corpo decide. Mas, para minha surpresa, quando o despertador tocou nesse domingo, por volta das 8 horas (madrugada), apesar de não estar saltitante de alegria, acordei tranquila para preparar café, crumpets (uma espécie de rabanada salgada), bacon e suco de laranja. Comi (acreditem, isso importa pra mim) e pronto. Estava tudo certo. Eu teria tempo sobrando, item que, concluí, anda mais caro pra mim do que sono.
Dom cumprido
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É engraçado como o tempo nos faz amadurecer. Fui contrário à ideia de
realizar as Olimpíadas no Brasil. N motivos, mas que não vêm ao caso mais.
E goste...
Há 8 anos