Gente, mas eu sou tão Polyana, tão Polyana que até chorando eu consigo fazer o jogo do contente. Ainda ontem choooooooooorei de saudade mas, pra aproveitar que já estava chorando mesmo, derramei minhas lágrimas por outras coisas que me vieram ao espírito. Assim (olha a gravidade!!!), já economizava tristeza. Chora logo uns cinco minutos por um bocado de coisa junta, porque assim acaba de vez com o chororô e passa pra frente. Dito e feito. Dez minutos depois eu já gargalhava.
Isso começou eu devia ter uns 10 anos. Lembro que minha mãe veio me falar que eu ia ter de dividir o quarto com meu irmão (o que graças ao meu chororô acabou não acontecendo) e eu, imbuída da decepção total que assolava meu espírito, choreeeeei atéeeeeee. Daí alguém veio me perguntar por que eu estava chorando e eu respondi que era porque minha boneca tinha quebrado. Isso fez minha mãe rir. Mas, admitam: é econômico!
Daí, diante de um comentário feito outro dia pelo meu amigo Rimene, que sem titubear me disse que eu ria demais, conclui: isso é culpa da Poly! Tá, eu também li Heide (confesso) e aquele outro da Adelaide Carrara, O Estudante, sem falar no preferido das misses, o Pequeno Príncipe. Com tanta gente certinha no meu histórico infantil de leitura, não podia dar outra! Virei essa pessoa feliz, tão feliz, que prefere lavar as tristezas de uma vez só. Será que nessa idade ainda tem conserto?
Redescoberta
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Olhando um blog de fotos antigas de Catalão, que já me proporcionou lindas
surpresas, redescobri esse blog.
E ando muito precisando escrever, ainda que ...
Há 2 anos
6 comentários:
Tá, e eu q li essas mesmas coisas qdo pequeno e não sou chorão, como Freud explica? Deve ser pq sou meninos não choram, têm q crescer pra serem hominhos.
Enquanto isso, os olhos secam e já não conseguem ver direito algumas belezas sutis à sua frente.
É chorar por não poder chorar. E haja lencinho.
1 abraço.
Isso me faz lembrar a cena final do Kill Bill 2. A Uma Thurman deitada no banheiro chorando abraçada a um ursinho. Isso depois de ela matar milhares de japoneses, dezenas de inimigos e o pai da própria filha. Você pensa: poxa, ela se arrependeu. Mas no segundo posterior ela começa a rir... vai saber o que se passa na cabeça de uma mulher.
Lindo!
Momento confissão: eu já chorei com o final de "os meninos da rua paulo" do Ferenc Molnár.. é um livro infanto-juvenil, mas... como diria o charlie brown... 'que puxa'... na verdade não chega ser um choro, mas um nó na garganta, como aquele que a gente fica ao longo de toda a estória do Miguilim...
beijão..
Aline,
desde que nos encontramos no jantar da Marilena tenho lido seu blog e o achei lindo! Me identifiquei muito com ele, às vezes o leio só para me acalmar. Hoje,li os post sobre a Polyanna e sobre o carro (os dois últimos), e achei que deveria comentar. Acho que minha vida é meio assim também, meio de Poly e andando a pé para economizar na maracujina. Acho que muita gente viveria mais feliz se descobrisse essas pequenas coisas que fazem toda a difernça.
bjo
Isso tudo deve ser por causa de um Pokim de saudade, acredito eu!
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